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Discriminação de gênero em vagas de emprego

Anúncios de vagas de emprego costumam especificar algumas características ditas como essenciais para a função e a empresa contratante. Com frequência encontramos vagas que já estão direcionadas a um público específico e até mesmo profissionais competentes deixam de ser selecionados por não preencher aos requisitos.

Provavelmente, você deve ter lido algo do tipo: “Vagas somente para homens”, “Contrata-se vendedoras acima de 25 anos”, “Supervisor de vendas – currículo com foto” ou “Empregada doméstica sem filhos”.

Muitas vezes, as empresas ao contratarem uma assessoria de RH destacam atribuições para pré-selecionar um determinado perfil.

De acordo com a Constituição Federal, esses requisitos em anúncios são ilegais e suscetíveis a processos judiciais. São consideradas discriminação:

  • Ao sexo (art. 5º, inciso I e art. 7º, inciso XXX, da CF-88)
  • À cor (art. 7º, inciso XXX, da CF-88)
  • À origem – estrangeiros (caput do art. 5º, da CF-88)
  • À idade – (art. 7º, inciso XXX, da CF-88)
  • À religião – (art. 5º, inciso VIII, da CF-88)
  • Violação à intimidade e à vida privada – normalmente nas entrevistas (art. 5º, inciso X, da CF-88)
  • Estado Civil – (art. 7º, inciso XXX, da CF-88)
  • Admissão de trabalhador portador de deficiência (art. 7º, inciso XXXI, da CF-88)
  • Ao trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos (art. 7º, inciso XXXII, da CF-88)
  • À sindicalizados (art. 5º, incisos XIII, XVII, XX e XLI, da CF-88).
  • À opção sexual (art. 7º, inciso XXX, da CF-88)
  • À raça (art. 3º, inciso IV, da CF-88)

A empresa tem a possibilidade de contratar o profissional que atenda aos critérios técnicos que a função exige, desde que a seleção e o recrutamento não sejam discriminatórios.

 

Discriminação em cargos de liderança

Um dos setores onde mais ocorre discriminação por sexo é o corporativo. Dificilmente encontramos mulheres ocupando posições de destaque neste ramo. Os recrutadores dão preferência para homens em cargos de presidência, alegando que as mulheres com uma certa idade deixarão a carreira em segundo plano em decorrência de família e filhos.

No setor da engenharia, a participação feminina é baixa e raramente em cargos de gestão, o que ocasiona a desistência de muitas estudantes no ramo por falta de representatividade.

Cargos de chefia associados à homens altos, magros e brancos já não fazem mais parte da realidade de muitas empresas.

Oferecer chances iguais de desenvolvimento profissional para ambos os sexos deveria ser um critério essencial.

Estudos revelam que companhias com mais diversidade tendem a ser inovadoras e apresentam resultados financeiros melhores.

O ambiente de trabalho deve se tornar inclusivo na prática, começando pela liderança empresarial.

 

Comparação entre os sexos

Uma pesquisa feita pelo LinkedIn em parceria com a Bain & Company revelou que as mulheres são:

» 1,7 vez mais propensas a não ser consideradas para uma oportunidade porque são vistas como não flexíveis ou com baixo comprometimento

» 1,6 vez mais propensas a receber remuneração menor do que os homens em posições semelhantes

» 1,5 vez mais propensas a não ser consideradas para uma posição/oportunidade por conta de diferenças no estilo de liderança ou de relacionamento interpessoal

 

Conclusão

É muito importante que os contratantes estejam atentos as leis antes de divulgar uma oportunidade de trabalho, pois além de perder oportunidades de contratar bons profissionais as empresas ainda podem sofrer processos por discriminação.

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A criminalização da homofobia no ambiente de trabalho

Combater a homofobia no ambiente de trabalho é um grande desafio para os gestores, principalmente por existir uma cultura que trata o assunto como brincadeira, sem a preocupação do impacto negativo que tais ofensas podem causar aos colaboradores e a produtividade da empresa.

O ambiente de trabalho é o lugar onde passamos grande parte do dia e até mesmo da vida. Ter um ambiente saudável e de respeito às diferenças é o mínimo a ser oferecido ao colaborador, pois é no ambiente de trabalho que convivemos com os mais variados tipos de pessoas, e o mesmo deve oferecer segurança para que cada um possa desempenhar sua função da melhor forma possível.

Com frequência, encontramos ou vivenciamos relatos de pessoas que são discriminadas, injuriadas e oprimidas por colegas ou até mesmo empregadores que não sabem conviver com as particularidades do outro.

A Constituição Federal, defende a promoção do bem de todos sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

Um dos grupos minoritários que sofre com a discriminação em ambientes corporativos é o público LGBTI+.

Segundo o Center For Talent Innovation, 61% dos colaboradores LGBTI+ escondem sua sexualidade ou identidade de gênero no ambiente de trabalho. Muitas pessoas não revelam sua opção sexual na entrevista por medo de rejeição de um recrutador preconceituoso.


Criminalização da Homofobia


No Brasil, o Supremo Tribunal Federal decidiu no dia 13/06 permitir a criminalização da homofobia e da transfobia na lei dos crimes de racismo até que o Congresso aprove uma norma específica.

Conforme a decisão da Corte:

  • “praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito” em razão da orientação sexual da pessoa poderá ser considerado crime;
  • a pena será de um a três anos, além de multa;
  • se houver divulgação ampla de ato homofóbico em meios de comunicação, como publicação em rede social, a pena será de dois a cinco anos, além de multa;
  • a aplicação da pena de racismo valerá até o Congresso Nacional aprovar uma lei sobre o tema.

 

A Lei nº 7.716, que criminaliza o racismo, define os crimes resultantes de preconceito de raça ou cor. De acordo com a corrente majoritária, a homofobia e a transfobia devem ser enquadradas no artigo nº 20, que prevê pena de prisão para quem praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.

 

Um levantamento feito pela Out Now Consulting, no Brasil, revelou como a população LGBTI+ se sente no ambiente de trabalho. Os dados de 2016 apontam que cerca de 9,5 milhões de brasileiros fazem parte deste grupo.
– 25% dos entrevistados já foram assediados no trabalho por causa de sua orientação sexual;
– 36% conseguem assumir sua condição com os colegas de trabalho, enquanto, 19% dizem que não é possível revelar sua sexualidade para todos na empresa.
– 1,2 milhões de brasileiros LGBTI+ não puderam consumir algum produto ou serviço por preconceito do vendedor ou fornecedor.

 

Ações para combater a homofobia no ambiente de trabalho


Os processos seletivos são a porta de entrada para que o trabalhador conheça os valores e a política da empresa. Já no início, ele deve se sentir confortável para ser quem é no local de trabalho.

  1. Para combater a homofobia no ambiente de trabalho, é necessário promover dentro dos ambientes corporativos um clima respeitoso e inclusivo para que os colaboradores possam desempenhar suas tarefas de maneira segura, longe de constrangimentos. Viver em um local amigável impacta diretamente no desempenho e produtividade das equipes.
  1. O colaborador deve ter em seu empregador alguém de confiança, que defenda seus direitos e que tenha livre acesso para recorrer a ele em situações de discriminação, independente do teor da mesma.
  1. Ações de comunicação e a promoção de diálogos que explicitam o posicionamento da empresa a favor da diversidade contribuem muito para a construção de um ambiente saudável.

 

Além disso existem ações simples que certamente vão reduzir os casos de homofobia nas empresas:

  • acolher e fortalecer os colaboradores que se isolam do grupo por ter comportamento diferente do padrão.
  • promover um debate franco sobre a necessidade do respeito as diferentes orientações sexuais.
  • reprimir ou impedir os comentários preconceituosos entre os colaboradores.
  • O gestor deve dar opinião sobre o tema apenas no final das discussões.
  • apresentar aos colaboradores dados e pesquisas socioculturais sempre que possível.
  • propor atividades que favoreçam a participação dos mais tímidos.
  • manter a discussão genérica, sem se intrometer na intimidade.
  • convidar os colaboradores, sempre que possível, a participar de um bate-papo sobre homofobia e diversidade sexual no ambiente de trabalho.

Ainda há muito a fazer, as empresas estão dando os primeiros passos acerca da homofobia. O importante é promover ações inclusivas que integrem a família e as empresas proporcionando um ambiente em que não existem diferenças e que o respeito sempre prevaleça.

 

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A importância de aprender inglês para sua carreira

Um cidadão global consegue se adaptar à diferentes lugares, culturas e costumes do mundo além de ter facilidade para se comunicar e interagir com pessoas de diversos países.
Aprender um novo idioma além do que se está habituado é importante para o desenvolvimento pessoal, cultural e também possibilita mais chances de sucesso profissional.

 

A língua mais falada no mundo

O idioma mais falado e ensinado hoje é o inglês, que está presente em todos os continentes do planeta, na maior parte das coisas que vemos, ouvimos e consumimos, sendo indispensável no que se diz respeito à economia, política, turismo e telecomunicações.

Idioma oficial de no mínimo 55 países, o inglês é a primeira língua de mais de 400 milhões de pessoas em todo o mundo, e utilizado como segunda língua por quase 500 milhões de pessoas.

 

Surgimento do idioma

O idioma que surgiu na Grã-Bretanha, na Idade Média, passou por algumas mudanças e variações devido a influência dos sotaques, como é o caso do inglês britânico e do inglês americano, que possuem suas particularidades.

Ele foi incorporado ao nosso vocabulário e exerce uma grande influência sobre a nossa cultura.

 

Aprender inglês pode abrir novas portas

Seja para fazer uma viagem, conseguir uma boa colocação profissional, ler um material acadêmico ou simplesmente para realização pessoal, o conhecimento do inglês é sugerido como o primeiro idioma a ser aprendido por quem busca uma segunda língua.

Países que têm o inglês como língua oficial como os Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Austrália e Irlanda são os mais procurados para intercâmbios estudantis, principalmente, por brasileiros que buscam o aperfeiçoamento na língua e novas experiências.

 

Inglês: diferencial essencial para sua carreira

O mercado de trabalho tem exigido cada vez mais dos profissionais.
Com a globalização, a relação entre os países se estreitou, originando novos negócios e parcerias entre o ramo internacional, estimulando a exigência sobre o conhecimento em línguas estrangeiras.
No Brasil, pesquisas revelam que o domínio de um segundo idioma pode gerar um ganho salarial de 60% a mais em relação à uma pessoa que domine apenas um idioma. A fluência em inglês hoje é um diferencial bastante competitivo, já que apenas 3% da população afirma possuir conhecimento de fala e escrita nesta língua.

 

E aí, ficou inspirado? Deixe seu comentário contando sobre a importância do inglês para você.

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